O objetivo da educação cristã não é glorificar o homem, mas glorificar a Deus. Competições e prêmios nunca serão tão importantes para os cristãos como são para os não cristãos. Isso porque nosso objetivo na educação não é acadêmico em si mesmo, mas sim a glória de Deus. A adoração e o louvor a Deus não devem nunca parecer estranhos nos livros de história e nas aulas de ciências. Professores e palestrantes em conferências e salas de aula devem irromper em louvor e adoração ao Pai e ao Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo, que deve ser o mais importante em todas as coisas. A integração da adoração a Cristo numa sala de aula parece estranha hoje apenas porque a educação cristã foi substituída por uma educação secular centrada no homem nas escolas públicas, privadas e nos lares nos últimos 150 anos.
O humanismo infiltrou-se na educação no século XIX. Ele surgiu primeiro através da ideologia de Jean-Jacques Rousseau, que largou os seus próprios filhos nos degraus de um orfanato e depois escreveu, no seu famoso livro Émile, sobre uma educação centrada na criança e financiada pelo Estado. É o avô da educação moderna. A educação centrada na criança tornou-se o ideal humanista com Maria Montessori, John Dewey e outros, sucessivamente.
A batalha de ideias é mais feroz na área da educação, e Satanás limitou brilhantemente o debate a duas posições igualmente humanistas. Assim, o debate está sendo travado entre o sistema do homem e o próprio homem (o indivíduo). Assim a criança deve ser educada para o sistema ou para si própria? A criança deve ser guiada pelo sistema ou deve guiar-se por conta própria? Muitos pais cristãos sentem-se tentados a abandonar a primeira alternativa em favor da segunda.
Na abordagem auto-orientada os alunos são encorajados a serem auto-suficientes, fazendo as suas próprias divagações. Eles são encorajados à “autocorreção” e à “autoavaliação”. As crianças são ensinadas que as suas mentes são a última palavra quando se trata de determinar a verdade. A consequência dessas ideias é uma educação relativamente sem direção. A criança é diariamente entregue a si própria, a encontrar o seu próprio caminho e a tirar as suas próprias conclusões.
Enquanto os humanistas discutem entre a abordagem individual centrada no homem e a centrada no Estado/sistema, os cristãos devem adotar uma abordagem totalmente distinta para a educação de uma criança – a abordagem centrada em Deus.
Essa abordagem retira o foco do homem e coloca-o de volta em Deus e em Sua Palavra. Uma educação na qual Deus é o centro começa com a suposição de que o homem depende absolutamente da revelação especial dEle para o seu conhecimento e para o que é importante em toda a aprendizagem. Isso tem sido verdade desde a criação de Adão, quando Deus transmitiu a Sua revelação especial imediatamente ao primeiro homem. Com Deus, Adão aprendeu o seu papel (domínio sobre o mundo criado) e as regras de Deus (abster-se de comer de uma árvore). Após a queda, a mente do homem foi devastada por uma corrupção que o impediu de refletir corretamente sobre tudo. Agora, mais do que nunca, ele precisa da revelação divina como fonte de conhecimento. Nesse ponto, cada pessoa na terra precisava de revelação divina para instruir-se, corrigir-se, para repreender-se e para tomar uma atitude de arrependimento em relação a tudo.
Para o cristão, Deus está no centro. Este é o ensinamento claro de Romanos 11:36: “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!”
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7 Princípios da Educação Cristã Verdadeira